Em 2021*, neste dia, escrevi:
“Há exatos dez anos (2011 – data da foto), fazia o 5°. Semestre do curso de Educação Física na UNIP-Marquês. Escrevia algumas crônicas postadas no Facebook, mas por respeitar muito a função, apesar de meu espírito de escritor, eu não me assumia como tal.
No Dia das Bruxas e da Poesia (em homenagem ao nascimento de Drummond) de 2011, fiz uma pequena postagem que achei pertinente. Desde então, sinto que não mudou muito o meu estado mental.
‘Gosto de pensar enquanto ando. Hoje, pensei bastante… Coisas do coração… Ainda bem que temos a cabeça para tal mister! Como já disse Pessoa, ‘se o coração pensasse, pararia’.”
Não poderia deixar passar a coincidência entre uma coisa e outra. No Brasil, hoje, é Dia do Saci-Pererê, também. O verdadeiro representante do imaginário mágico brasileiro a ser festejado nesta data, já que mistura elementos das culturas indígena e africana. Apesar do viés um tanto racista de Monteiro Lobato, o escritor ajudou a divulgar bastante a figura do garoto preto e pequeno, de uma perna só, sapeca como poucos, que chega num pé-de-vento – uma característica que demonstra o seu inconformismo e desapego aos “bons costumes”. Ser poeta, igualmente é nadar contra a corrente em tempos de mensagens rápidas e esquecíveis.




