13 / 09 / 2025 / A Celebração Da Feminilidade*

Em nosso trabalho com a Ortega Luz & Som, vivemos momentos que nos marcam de uma forma ou de outra, principalmente quando envolve movimentos que nos deslocam para sensações inéditas e, muitas vezes profundas. Sobre a imagem acima, escrevi:

“Ontem, como estava há quatro dias ‘virando’ de um evento para outro, não estranhei que me sentisse em um sonho quando começou o cortejo dos candelabros conduzidos pelas bailarinas do grupo de Nazira Izumi. Ao adentrarem ao “Picadeiro”, com o auxílio generoso da bela trilha sonora, o clima da apresentação pareceu o de uma reunião de modernas bruxas na floresta, a homenagear os mistérios femininos. Cumpriu a nós, expectadores, apenas nos deixarmos levar pela beleza dos movimentos ritmados…”.

Eu sou um homem que ama as mulheres em sua profundidade e força. Quando acontece de encontrarmos a celebração de seus mistérios de maneira explícita, ainda de que forma delicadamente artística, mais poderosa ela se mostra. Foi o que aconteceu no dia 11 de setembro de 2016*. Publicado no dia 12 de setembro do mesmo ano, reproduzo neste blogue como a relembrar o quanto homenageio quando a minha atividade me traz prazer de alguma ordem.

22 / 07 / 2025 / Tempos

Passou-se todo um dia.
Do cinza à cor,
caminhou os meus olhos
pelo horizonte diverso.
Registro de tons e dons,
com quantos tempos se faz um dia?

Caçar com os olhos.
Arrebatar com a retina.
Beijar a tarde em queda.
Amar em cores.
A rima fica por conta da beleza…

24 / 05 / 2025 / Coqueiros-Lua

Imagem de 2015

A Lua entre coqueiros.
Desta vez, os meus olhos carnais saíram ganhando,
pois puderam apreciar uma imagem mais nítida e evocativa.
Porém, comigo, os olhos da mente também têm vez…
Os três banhados de beleza luminar e placidez.


Tínhamos um belo coqueiro no quintal, visitado por abelhas, maritacas e outros pássaros que, além de nós, se deliciavam com os seus coquinhos amarelinhos, quando maduros Seus cachos viviam carregados, até que um dia… uma senhora, a nos visitar, lançou um olhar indeterminado e exclamou: “Que lindo!”. Na semana seguinte, de forma avassaladora, ele começou a definhar e secou. Tivemos que cortá-lo, já que ficou irrecuperável! Abaixo, podemos ver dois pedaços cortados, que conservamos como lembrança de sua bela existência. 

Imagem de 2012

22 / 04 / 2025 / BEDA / Natureza No Asfalto*

Onde estou?… Em São Paulo, junto à Represa de Guarapiranga. Esta cidade é imensa e plural, onde podemos conviver com a decadência arquitetônica do Centro, por descuido dos administradores ou percorrer caminhos juntos à novos edifícios, construídos feitos Torres de Babel, nas marginais do Rio Pinheiros, poluído e mal cheiroso… ou apreciar a Natureza em todo o seu esplendor de força e beleza, como aqui pode se perceber — em Clube Atlético Indiano.

*Texto de 2013