20 / 07 / 2025 / O Testemunho

O que quer que aconteça por trás do morro,
há o testemunho do Sol… 
Nossos olhos são interditados pela barreira física
de ver o que existe para além dela.
Clareada por sua luz,
o Sol é testemunha permanente
a cada segundo, mas ainda parcialmente,
já que a Terra gira em seu entorno,
como se estivesse a fugir de sua clarividência,
mas não de sua presença pela qual é atraída
eternamente,
desde a Criação.
Gaia é um ser de consciência.
Sofre, pensa em se revoltar, revida
com seus mecanismos de defesa…
Porém, sabe que morrerá, um dia, penosamente,
antes de seu tempo próprio
por alguns dos seres que a compunha.
Destruição.
O Sol por testemunha…


BEDA / Crônico

Saturno devorando o filho, de Francisco de Goya (1819-1823)

É da natureza de existir que Cronos devore os seus filhos continuamente, como se fora um rio em constante movimento em direção ao mar (em algum lugar). Mas como já foi várias vezes lembrado, nunca serão as mesmas águas às quais se renovam a cada ciclo (até quando?).

É da nossa natureza que nos acomodemos às circunstâncias que consideramos imutáveis, enquanto não percebemos que tudo está interligado e uma ação externa ao ciclo supostamente permanente poderá vir a transformá-lo de tal maneira que o que era episódico se torne recorrente e se estabeleça como regra.

A locução “novo normal” se normaliza e começamos a agir sob os auspícios, nem sempre saudáveis, de normas em que a impermanência rege a sua ação. O desequilíbrio acaba por se estruturar como contínuo e começamos atuar como seres que buscam sobreviver como se enfrentássemos um terremoto – o chão semovente impedindo que andemos mentalmente estáveis.

É de nossa natureza a adaptação ao meio. O gerou certa prepotência por nossa espécie. Cremos que dominamos a Natureza, mas não a domamos. Alguns creem que seja uma questão de tempo que a sua revolta nos aniquile. Suposição surgida por pura mistificação da Ciência, a mesma que faz com que duvidem de sua eficiência. Parece estranho, mas sem conhecimento dos conceitos científicos, os mesmos que se beneficiam de suas conquistas a abominam por questões ideológicas.

Há várias maneiras de Cronos degustar com prazer cada filho devorado. Um deles é reabilitar com requintes de estultice o mergulho gozoso na ignorância, defendida como bandeira orgulhosa de ser. Eu já agi assim quando criança. Dizia não gostar de alguns alimentos apenas pelo gosto que não havia experimentado – “não comi e não gostei!”. Proclamava como ganho: “Mais uma coisa que não conheço!”

Vivemos uma “nova” Idade Média. Atração pelo obscurantismo. Lembrando que, ainda que sombrio em vários aspectos, principalmente na religiosidade, esse período foi de grandes descobertas e invenções, mas que apenas mais tarde vieram a serem efetivados na vida cotidiana. O que percebo claramente é que o Sol continua a sua faina de aquecer o planeta, mas como estamos depauperando a proteção contra os seus piores efeitos – a camada de ozônio – mais cedo do que se espera a vida na Terra ficará cada vez mais precarizada, através falência climática.

Afora todas as medidas de autodestruição como que seguíssemos uma cartilha da destruição: eliminação da cobertura vegetal, envenenamento dos rios, extinção dos corais – centro comunitário de vivência de várias espécies marinhas –, avanço da instabilidade política que impede uma atuação global. Quando vejo o quadro geral, percebo quase como se fosse a expressão duma pulsão de morte coletiva “consciente”. Não é tão abrangente, mas é levada adiante por aqueles que detêm o poder. Com a atuação do Inconsciente Coletivo, creio que dominado pela autopreservação, talvez faça com que venhamos a dar um ou vários passos atrás no sentido do “desenvolvimento humano” como preconizado há 200 anos pela Revolução Industrial. A diminuição na velocidade da absorção de novas ferramentas utilizadas apenas para alavancar o consumo imediato, sem dimensionarmos as consequências perniciosas que desencadeiam.

Percebi desde bem novo, o quanto estávamos caminhando para o abismo. Eu me lembro de um texto que produzi numa das minhas folhas de papel dispersas sobre um industrial que em visita a sua cidade natal – origem do seu império – a encontrou distante da sua lembrança de garoto – um paraíso edílico com rios, cachoeiras e matas habitadas por pássaros e outros animais. Os relatórios que recebia indicavam apenas os lucros, sem mensurar a destruição causada pelo complexo industrial. Decidiu tomar medidas que revertessem os efeitos perniciosos e terminou por ser exitoso. Bem que se nota ser um texto juvenil, de quem acreditava que as coisas poderiam ser mudadas facilmente.

Alguns dizem que estamos chegando perto do ponto de “não retorno”. Que em determinado momento, se tornará irreversível a decadência das condições que suportam a vida planetária. Como reconstruir a camada congelada dos polos que perderam uma área de cobertura considerável nos últimos anos? Como deixar de arrancar árvores das florestas tropicais para o consumo humano? Como impedir que o ouro e outros recursos minerais sejam extraídos sem consequências graves como a intoxicação de rios, animais e comunidades autôcnes? Como resolver as crises humanitárias que estão se alastrando feito epidemia? Como convencer os recalcitrantes ideológicos quanto a implementação de prerrogativas de convivência social menos agressivas contra as populações marginalizadas? Como impedir que a ganância seja o motor de nossa sociedade?

Como filhos de Cronos, com a sua morte, cremos que nos tornaríamos imortais como espécie. Porém, ao cortarmos a linha tênue que une todas as espécies da Terra, desequilibrando milhões de anos de percurso planetário em apenas alguns milhares, acabamos condenados. Cronologicamente, são como minutos de um dia. Cronos, redivivo, deglute os filhos não somente para evitar perder o trono, mas porque o poder conferido a nós foi mal-usado e continuaria a sê-lo – gerando condições para uma pena autopunitiva que não apenas destruiria a humanidade –, mas também o resto dos habitantes do globo. Estamos prestes a sermos dissolvidos no estômago abissal do monstro do esquecimento do Senhor do Tempo.

Participação: Lunna Guedes / Mariana Gouveia / Claudia Leonardi / Roseli Pedroso / Bob F.

A Terceira Onda E O Efeito Dallas

Fila de vacinação em Duque de Caxias, RJ, com espera de cinco horas e consequente aglomeração (Fonte: O Globo)

Nosso país está diante da enorme possibilidade de viver uma terceira onda de casos de Covid-19, que já partirá de um nível alto de ocorrências. E não será porque queiramos imitar o que já aconteceu na Europa, mas porque parece que o nosso espírito “macunaímico” nos impede de que sejamos prevenidos ou suficientemente articulados para adotarmos estratégias de sobrevivência saudável. Essa seria uma boa desculpa. Macunaíma é um herói sem caráter, não que seja intrinsecamente mau. Ele se parece mais com uma criança recém nascida que, por estar ainda em formação, aparenta ter nenhum caráter. Dessa maneira, se exime de culpa, já que assim como um incapaz, não é responsável jurídica e civilmente por qualquer falta. “Não é minha culpa, é de outros!” é a desculpa usual da criança peralta que comete alguma traquinagem.

Quando vemos uma situação se repetir sucessivamente estabelece-se um padrão. Quando se trata de uma conjuntura importante e potencialmente letal, é nosso dever nos defendermos. Diz-se popularmente que a pessoa inteligente aprende com os próprios erros, a pessoa sábia aprende com os erros dos outros. Quando advertimos aos jovens que não ajam de tal e tal maneira porque sabemos que o resultado não será bom “meu filho, vai dar ‘ruim’!” é comum a resposta ser: “pai, mãe, aconteceu com vocês, não acontecerá comigo” ou “eu não sou vocês, deixem eu viver a minha vida!”. O fato é que quando alguém quer fazer algo, quando o desejo se faz imperativo, não há nada que impeça o bom senso, os possíveis efeitos perniciosos para si ou as consequências desastrosas para os outros simples assim.

Se falamos de crianças que podem aprender a se comportar com o tempo ou de jovens em processo de amadurecimento é uma coisa. Quando versamos sobre adultos com vontade de fazer o mal e poder de materializá-lo é outra. Antes, o atual Governo Federal Brasileiro era reconhecido apenas como incompetente nas áreas de atuação governamental básicas, mas para quem soube identificar o perigo que o bando representava muito tempo antes de ter sido colocado na posição que ocupa, tem consciência de que havia um projeto de destruição do país, em suas diversas áreas. O que me espanta é a desfaçatez com que o plano é posto em prática e o fato de ainda arregimentar apoiadores pessoas de “bem”. De uma parte, com a defesa comprada à soldo junto aos representantes do povo no parlamento. De outra, com a anuência de quem fecha os olhos para o mal e absolve de antemão, não importando o resultado, todos os atos e omissões do Ignominioso e seus asseclas. É como se pudéssemos compreender embrionariamente o que se desenvolveu na Alemanha nos anos anteriores à Segunda Guerra Mundial, assim como a compreensão cabal do que Hannah Arendt quis dizer com a expressão “banalização do mal”.

Que uma porcentagem de cidadãos colabore com um projeto genocida não é inédito na História mundial. Já vimos isso acontecer antes. Mas nunca imaginei, nem em meus piores pesadelos, que isso viesse a ter sucesso no Brasil. Dentro do desgoverno brasileiro há pessoas que seguem a “cartilha da destruição” criada por um louco influente entre os filhos-numerais-cardinais do Ignominioso e que estrutura todas as tomadas de decisões levadas avante durante a Pandemia Olavo de Carvalho. Parece o enredo de um filme de terror distópico se não tivéssemos protagonizando a trama como simples coadjuvantes, tendo como resultado final o cheiro putrefato de quase meio milhão de mortos.

A falta de controle na gestão da crise sanitária causada pela SARS-COV-2, as idas e vindas (propositais) quanto aos rumos a serem tomados no combate à Pandemia: a falta de medidas preventivas eficazes, como o distanciamento social e o uso de máscara, substituído pela propaganda de remédios sem efeitos corroborados por estudos científicos sérios cloroquina e ivermectina , além da falta do suporte de um auxílio emergencial razoável; a criminosa protelação do uso de testes de Covid-19 até ocorrer o término do prazo de validade; a recusa em anunciar o número de vitimados pela doença, tanto infectados quanto mortos, o que impediria seu controle eficaz; a omissão quanto a compra de vacinas antecipadamente, sem respostas aos produtores dos imunizantes; o ataque aos prefeitos e governadores que promoveram ações preventivas; a troca de ministros da saúde como se fossem jogadores de futebol machucados e a adoção da ideia estapafúrdia de “imunidade de rebanho” que viria a “dar certo” somente quando morressem milhões de brasileiros. Tudo isso se houvesse apenas um tipo do vírus causador da doença. Contudo, eis que o vírus parece ser mais “inteligente” do que homens que se auto intitulam como tais e criam variantes que são mais letais do que as anteriores. Como a brasileiríssima amazonense e a indiana, diagnosticada em tripulantes de um navio malaio que aportou esta semana no Nordeste e que já foi detectada em outros pontos do País.

Se estivéssemos em processo de vacinação em massa, com pelo menos um milhão de imunizados todos os dias, teríamos como esperar que o Brasil voltasse a ter uma vida quase normal até o final do ano, como prometeu o atual perna-de-pau no time do ministério da doença. Considerando o ritmo vacinal de hoje, terminaremos de imunizar os adultos somente em 2023. Mas o Ignominioso, num movimento que alguns interpretam como cortina de fumaça, mas que para mim é de incendiário, voltou a ofender o principal fornecedor de imunizantes do mundo, fazendo com que a China atrasasse o envio de insumos IFAs para a fabricação da Coronavac (Butantã) e da AstraZeneca (FioCruz) como uma espécie de advertência diplomática, anunciando que destinará apenas um terço do programado.

O objetivo óbvio da quadrilha no poder é o de evitar o protagonismo de um inimigo político, não importando quantas vidas sejam perdidas por causa disso. Com a interrupção dos insumos, vivemos uma espécie de apagão, um hiato na vacinação que tem como resultado o avanço das variantes em todas as regiões. O que é um desastre para o País, veio a calhar para o desenvolvimento da “política” de fazer “passar a boiada” decretos que desmantelam gradativamente projetos sociais e conquistas justas obtidas pela sociedade civil organizada além de promulgar a destruição do meio ambiente. Devemos ficar atentos quando os milicianos filhos e pai se contorcem ao ser citado o Rio de Janeiro como um dos locais em que se dá a malversação de fundos ligados ao Ministério da Saúde. A “famiglia” atua diretamente na região. E como dizem os americanos “follow the money” e poderemos encontrar o lado B da corrupção. Acabamos por conviver com dois tipos de vírus que penetram no corpo da nação e nos destroem de dentro para fora.

Porém, há algo que o Ignominioso não poderá evitar e que, com o tempo, provocará a sua ruína e a nossa redenção algo ao qual chamo de “Efeito Dallas”. Dallas foi uma série americana que durou de 1978 a 1991. Era centrada nas tramas espúrias em torno de uma grande e rica família texana os Ewings que lidava com petróleo e gado. Com o tempo, o enredo trouxe para o centro a personagem de J.R., cujos esquemas e negócios obscuros se tornaram a marca registada do seriado. Sucesso no mundo todo, os governantes albaneses, promotores de uma República fechada em si mesma, controlada com mão-de-ferro por Enver Hoxha, decidiu que a produção americana era um bom exemplo da decadência moral capitalista e permitiu que fosse exibida no país. Para além das veleidades cometidas pelas personagens em nome do deus dinheiro, o povo albanês percebeu que, apesar das diferenças socioeconômicas, mesmo os empregados tinham casas razoavelmente confortáveis, aparelhadas com eletrodomésticos e automóveis na garagem.

A defasagem entre os estilos de vida na América e na Albânia deu ao povo albanês a consciência de haver uma outra possibilidade de viver menos austera. Um triunfo inesperado do Capitalismo, apesar dos esforços em demonstrar a decadência moral do “american way of life”. Isso ajudou na mudança do regime, principalmente depois da morte de Hoxha, em 1992. No Brasil, o “Efeito Dallas” está em andamento e, paulatinamente, mostrará a discrepância entre a política negacionista do Governo Federal e a de países como os Estados Unidos, de Biden, defensor da vacinação massiva de seus cidadãos. Graças a isso, os Estados Unidos estão reabrindo a economia e voltando ao estágio anterior de convivência social. Mais do que as negações dos governistas em seus depoimentos na CPI do Senado sobre as ações e omissões do Ignominioso e sua gangue, por comparação acabará por ser demonstrada a atuação danosa ao longo desse processo angustiante para as nossas famílias, através da contaminação monstruosa da ideologia assassina ora implementada. Espero que sobrevivamos para ver surgir um amanhecer menos tenebroso em futuro próximo.                                            

A Gruta*

A gruta da Cama de Anchieta

Eu estou passando um tempo de folga no litoral paulista. Dias prazerosos, pelo simples fato de, ao estar junto ao mar e ao sol, sinto fazer parte de algo maior. A luz me atravessa, a brisa me deixa recados naturais e me vejo com os horizontes ampliados, física e mentalmente.

Em visita a casa do meu amigo Coimbra, um talentoso DJ e que, nas horas vagas, é guia turístico particular das belezas de Itanhaém, fui visitar um recanto que me deixou com expectativas infantis antes de me aproximar. Não via a hora de chegar ao local. Escondi bem a minha animação, mas não pude deixar de demonstrar a minha decepção quando lá cheguei.

Estávamos no final da tarde e o movimento maior havia diminuído. Chegamos a um largo próximo, onde deixamos o carro e seguimos por uma passarela de madeira longa que se estende por sobre pedras junto ao mar. A cada dez metros, havia portais contando trechos da história daquele espanhol, jesuíta como Francisco, o atual Papa. O seu nome — José de Anchieta.

Vivo na cidade fundada por ele e seu grupo de catequizadores, comandada oficialmente pelo português Manuel da Nóbrega, que se embrenhou nas matas, serra acima, até alcançar o alto de um planalto e ali construir uma choupana que daria origem a uma igreja e a um colégio — um local de orações e de estudos — uma aparente contradição para quem crê que fé e conhecimento sejam coisas irreconciliáveis. Isso ocorreu há 460 anos, onde está São Paulo dos Campos de Piratininga, a serem completados daqui a alguns dias, em 25 de Janeiro.  

Voltando ao local em questão, pela passarela encontrei uma senhorinha de seus 80 anos ou mais, que mal conseguia se locomover por suas próprias pernas. Era ajudada por outra mulher que talvez fosse sua neta. Ela dava cinco passos e parava. Teimosamente, justificava para quem a acompanhava que conseguiria chegar até a gruta. Apenas precisava descansar um pouco a cada instante. Passei por ela e quando me aproximei, senti ter quase a mesma sensação de Jesus (guardada as devidas proporções) ao presenciar os vendilhões no santuário. Apenas, não saí espancando todos que estavam “conspurcando o templo” porque entendi que eles não sabiam o que faziam.

Naquele local, um dia, esteve José de Anchieta e naquela pedra em forma de cama, ele se deitou para dormir e diminuir as terríveis dores nas costas que o acometia. Grupos de pessoas entravam e saíam debaixo da gruta. Algumas se deitavam sobre a “cama”, com as faces risonhas e acenos de mãos. Alguns vão me achar exagerado ou até ridículo por exprimir um sentimento de objeção tão inadequado aos nossos tempos. Talvez até conjecturem que aquelas pessoas faziam uma alegre interação entre o passado e o presente, uma homenagem àquele incrível personagem histórico. Não foi o que senti…

O que eu senti foi que ali se praticava um simples ato de exposição midiática — poses para fotos — sacadas em um lugar o qual não alcançavam a real dimensão na perspectiva histórica brasileira. Creio mesmo que mal soubessem onde estavam e o que representava aquele lugar. Apenas, ouviram dizer que… Antes fosse uma postura de aversão a História dos invasores de Pindorama e o massacre ou a destruição de costumes dos habitantes naturais.

Para corroborar a minha visão, a gruta apresentava pichações horrendas, garranchos pintados como se fossem assinaturas de quem acreditava que apenas escrever os seus nomes nas pedras bastava para se colocarem em um lugar na História. Afinal, quem é aquele João que aparece mais nitidamente mencionado? Só ele sabe, talvez a imaginar que fosse seu prémio particular entre tantos outros Joãos.

Eu estava sem o meu celular e pedi para o Coimbra tirar uma foto da gruta para irmos embora. Não sem antes conjecturar que a ignorância é, muitas vezes, uma benção. Mais tarde, o meu acompanhante repetiu a mesma frase por ocasião de outro fato. Ao voltar, passei pela velha senhora, que ainda se arrastava até onde estive. Não duvido que tenha chegado bem perto da Cama de Pedra de Anchieta, mas não acredito que as dores na perna a tenham permitido entrar na cobertura natural. Porventura, outra dor tenha se juntado às que já sentia…

*Texto de 2014