01 / 05 / 2025 / Arya Stark*

“Vinha a minha sobrinha, Verônica Ortega, a caminhar pela rua em direção à minha casa, quando percebeu que uma mocinha acompanhava os seus passos. Quando chegou ao portão, recebeu uma comidinha, um pouco de meu carinho e o olhar desconfiado dos outros moradores de quatro patas. Logo que a Verônica entrou, começou a chorar. Eu a deixei entrar, o que fez sem dar bola para os seus iguais, a distribuir simpatia, percorrendo a garagem como se a conhecesse. Mais tarde, ela e a saíram para buscar os eventuais cuidadores que estivessem a procurá-la. Sem sucesso. Alguém disse que ouviu falar de um motoqueiro que deixou um cachorro por ali, mas não saberia dizer se fora ela. Enfim, de volta a casa, recebeu banho e mais um pouco de comida. Cansada, dorme desde a tarde, tranquila e afável. Talvez, o nome pelo qual comecei a chamá-la não seja tão adequado, visto o viés intenso e tenso guerreiro da Arya Stark original, mas senti necessidade de homenagear uma moça porreta. Com vocês, Arya!”

*Esta postagem é de 2019. O interessante é que um tempo depois, a Arya desenvolveu Cinomose, uma doença tão severa que a maioria dos cães afetados vem a falecer. Então, ela se mostrou tão guerreira quanto a personagem de The Game Of Thrones e sobreviveu, apresentando apenas pequenas sequelas que cuidamos, como uma certa irritação no órgão urinário. Seu comportamento continua doce e, sendo tão fofa, frequentemente a chamamos de “Clemosa“.