manhãs
tardes
quase noites possibilidades
de amanheceres
nem todos veremos
mas
mesmo
que
transformados
em pó
aqui estaremos…
Etiqueta: TARDES
BEDA / Caçador De Nuvens

Sou caçador de nuvens e pores-do-sol.

Seria também de nasceres-do-sol, mas não os encontro com frequência, visto que eles não tem coincidido com os meus turnos.

Nuvens são nuvens, mas nunca são as mesmas.

Visões do sol ocorrem todos os dias, mas nunca deixo de me encantar com a sua beleza.

Tenho a fascinação dos antigos bem antigos, nossos ancestrais, que perceberam que devemos a vida no planeta Terra por obra e graça do Sol, a face visível de Deus.

E desenharam nas paredes de suas imaginações monstros e deidades, bichos e pessoas. Nas tardes de hoje, os homens desenham cidades…
Participam do BEDA: Roseli Pedroso / Lunna Guedes / Suzana Martins / Mariana Gouveia / Darlene Regina
Outonos
O Outono é a estação ideal para quem quer ver entardeceres deslumbrantes. A inclinação e o posicionamento do Sol no horizonte evidencia formatos inusitados de grandes e pequenas nuvens banhadas de luz dourada. Aqui na Periferia da ZN, ainda de horizontes não ocupados por edifícios residenciais, são os morros que terminam por delinear a paisagem. Por enquanto…
A Paulista entre as nuvens… Ao inaugurar os tempos outonais, as tardes caem como folhas das árvores que desmaiam suas verduras para revigorar suas energias. No entanto, a avenida no alto da cidade nunca perde o seu vigor – tardes, noites e manhãs…
Foto resgatada de um velho celular, sem muita resolução, de 2007. Amanhecer visto da Ponte da Freguesia do Ó sobre o Rio Tietê, quando voltava para a casa, depois de um evento. Passados quinze anos, entre altos e baixos – dias seguidos sem parar e os recessos causados pela Pandemia – este Outono é definidor para saber como caminharemos para novas Primaveras. Sei que teremos cada vez menos pela frente…
#TBT
Nesta quinta-feira, dia internacionalmente conhecido nas redes sociais para a postagem de #TBT, mostro aqui alguns registros esparsos no tempo. A expressão “TBT“, é a abreviação, em inglês, de “Throwback Thursday” ou, em tradução livre, “quinta-feira da nostalgia”. São, como serão estas aqui, imagens que nos remetem a comentários sobre a vida — que aprendemos a identificar como algo quase indecifrável enquanto a vivemos sem sabermos o fim em si. A não ser que tenhamos fé que assim não seja. Fé prova a existência da fé, mas não o que o objeto da fé trata. Criar algo que possivelmente não tenha alguma finalidade é de uma teimosia insanamente admirável…
BELO HORIZONTE EM SP (2015)
Peço que me desculpem o abuso, mas não posso deixar de partilhar com vocês a visão que tive do final da tarde de hoje, um sábado do início de inverno de 2015. Esta é uma São Paulo de belos horizontes, quando nos é dado presenciar. Boa noite!
COCÔ-ARTE (2012)
Quem vive com cachorros, sabe que nem tudo são flores no relacionamento com esses seres especiais. Como são artistas em vários aspectos — malabaristas, atores, palhaços e produtores de arte — muitas vezes eles têm rompantes criativos. Hoje, logo de manhã, contemplei essa arte das minhas cadelas em um lugar que deveria estar vedado ao acesso delas, já que colocamos um gradil que deveria impedi-las de acessar (esqueci de dizer que também eram acrobatas). Chamei essa criação de cocô-arte, mesmo porque, arte cocô está cheia por aí…
SANGUE NA TARDE (2016)
O inverno anuncia tardes
derramadas em delírios…
Mal podemos perceber
que o tempo seco nos arranca
a umidade da pele
que se arrepia ao toque do frio…
Os olhos desejam
que se torne espelho a beleza
que se apresenta,
enquanto vemos que a paixão
do Sol pela Terra termina
vertida em sangue…
O ESTIVADOR (2016)
Esta é uma homenagem aos trabalhadores do cais, que carregaram nas costas a riqueza do País. Esta estátua se encontra em um trecho do longo percurso junto aos cais do Porto de Santos. Normalmente relacionado ao trabalho em embarcações, “estiva” refere-se à primeira camada de carga que se mete em um navio, e que é geralmente a mais pesada. Em decorrência disso, o trabalho físico de transporte de toda a sorte de objetos — sacas, fardos, móveis, madeira, ferro, etc — acabou por designar a atividade-profissão de “estivador”. Durante séculos, seres escravizados ou pagos à soldo, embarcaram a riqueza sempre mal distribuída por todas as nações do mundo. Eventualmente ainda realizada em lugares sem o maquinário adequado, a estiva me é bastante próxima, já que de forma semelhante, carregamos, eu, meu irmão e outros, equipamentos de sonorização e iluminação para a montagem de apresentações evanescentes, como se fossem eventos mágicos que só se confirmam se filmados e/ou fotografados. Provas totalmente refutáveis, ainda mais que a memória se dilui ao longo do tempo…
EM LUA, ARADO (2017)
Céu enluarado,
vasto campo arado
de estrelas enterradas nas nuvens…
Um dia, brotarão em luz
as sementes de um tempo
limpo,
sem dolo e má intenção…
Não, hoje…
DANÇANDO, SEMPRE (2014)
Voltando da academia, pensando sobre o atual momento político, as eleições de domingo e sobre o destino de nosso país, concluí que vamos dançar. Todos! Decidi que vou aprender balé clássico. Se for para dançar, que seja com estilo e arte, praticando um “arabesque par terre”.












