manhãs
tardes
quase noites possibilidades
de amanheceres
nem todos veremos
mas
mesmo
que
transformados
em pó
aqui estaremos…
Etiqueta: noites
Outonos
O Outono é a estação ideal para quem quer ver entardeceres deslumbrantes. A inclinação e o posicionamento do Sol no horizonte evidencia formatos inusitados de grandes e pequenas nuvens banhadas de luz dourada. Aqui na Periferia da ZN, ainda de horizontes não ocupados por edifícios residenciais, são os morros que terminam por delinear a paisagem. Por enquanto…
A Paulista entre as nuvens… Ao inaugurar os tempos outonais, as tardes caem como folhas das árvores que desmaiam suas verduras para revigorar suas energias. No entanto, a avenida no alto da cidade nunca perde o seu vigor – tardes, noites e manhãs…
Foto resgatada de um velho celular, sem muita resolução, de 2007. Amanhecer visto da Ponte da Freguesia do Ó sobre o Rio Tietê, quando voltava para a casa, depois de um evento. Passados quinze anos, entre altos e baixos – dias seguidos sem parar e os recessos causados pela Pandemia – este Outono é definidor para saber como caminharemos para novas Primaveras. Sei que teremos cada vez menos pela frente…
Projeto Fotográfico 6 On 6 / Mas (Não) É Carnaval
O Carnaval tem suas raízes na Antiguidade, entre o Egito e a Grécia. Eram festas dedicadas aos deuses que congregava a população em torno da comemoração do fim do Inverno e a chegada da Primavera, em que se verificava certa transgressão à ordem social. Com a chegava do Cristianismo ao Império Romano, não sendo possível impedir que acontecessem, foi imposto regramento a esses festejos profanos. Foi instituído pela Igreja um período de três dias de celebração, que termina na Quarta-Feira de Cinzas, às vésperas da Quaresma. Este período dura quarenta dias até a Semana Santa, e representa para os fiéis cristãos o preparo espiritual para a Páscoa, a Paixão de Jesus Cristo e a sua ressurreição três dias depois de ter sido crucificado e morto.
Apesar de ser traduzida como “festa da carne”, de fato o termo Carnaval vem do latim carnem levare, que significa “abster-se, afastar-se da carne”. Apesar de cidades como Veneza (Itália), Nice (França), Nova Orleans (EUA), Ilhas Canárias (Espanha), Oruro (Bolívia) e Barranquilla (Colômbia), apresentarem estilos de carnavais bastante atrativos, foi no Brasil que ganhou importância e substância de identidade nacional. Trazido pelos colonizadores portugueses, os historiadores afirmam que a festividade se estabeleceu no país entre os séculos XVI e XVII e teve como primeira prática o entrudo — brincadeira que se fixou primeiramente no Rio de Janeiro — porém, com o tempo, cada região do País estabeleceu configurações diferentes, entrelaçadas às características peculiares de cada lugar, propiciando uma riqueza cultural inigualável.
Em 2020, a Covid-19 surgia no horizonte, mas o Carnaval ocorreu e as consequências todos sabemos. Apesar de criticarem a sua realização, a oposição às medidas sanitárias só começou a arrefecer com o crescimento dos números, meses depois. Transformada em batalha ideológica, o cancelamento do Carnaval em 2021 foi considerado inevitável pela maior parte da população. Fato inusitado em 2022 e que contraria a história do próprio Carnaval, se a variedade Ômicron permitir, ele será realizado na sua versão oficial em desfiles em São Paulo e no Rio de Janeiro depois do fim da Quaresma. Ou seja, o pecado virá depois da penitência. Mas isso já estamos acostumados a fazer…

Uma primeira viagem ao Passado. Aqui, estou à frente da mesa iluminação que utilizávamos em 1995 pela Ortega Luz & Som. No caso, esse dispositivo foi montado com madeira, interruptores e tomadas comuns. Na época, não tínhamos recursos para comprar um equipamento mais profissional, mas esta nos serviu bem e por um bom tempo.


Outra viagem, esta para o Carnaval de 1996 do Clube Guapira. Naquela época, o contrato era para a realização de nove eventos — um pré-Carnaval, um sábado antes, quatro noites, três matinês e um pós, no Sábado de Aleluia. Ao lado do meu irmão e sócio na Ortega Luz & Som, Humberto, está o Carlão, cantor da Banda Nova Geração e veterano de vários carnavais que tinha técnica vocal para realizar a maratona sem perder a voz, algo comum depois de tanto esforço. É um amigo que morreu de amor. Com o passamento de sua esposa, três meses depois, ele também se foi…

Participam:
Mariana Gouveia / Lunna Guedes / Roseli Pedroso / Isabelle Brum / Darlene Regina









