A Poesia tem um poder circular
Sanguínea, etérea, cíclica, cinética
Mística e concreta, razão e paixão
Inspiradora, desestabilizadora, transcendente
Nos mata e nos faz viver o amor
E, do prazer, o gozo, a dor
O preenchimento e o vazio
Nos exalta e nos falta
É e, em sendo, deixa de ser
Para no fim encontrar sentido
Sem direção, livre ou rimada
No começo de tudo, no nada…
Foto por Yaroslav Shuraev em Pexels.com
