21 / 01 / 2025 / Fim Dos Tempos

No dia 20 de Janeiro de 2025, ontem, tive a clara visão dos fins dos tempos… para o povo americano. Aliás, o discurso arrogante de Mr. T demonstrou peremptoriamente que terão pelos próximos quatro anos (se algo inesperado não ocorrer) um período de decadência sem recuo para o obscurantismo. Machos e fêmeas (os dois únicos gêneros admissíveis) viverão o sonho da “Great America Again” apenas na propaganda. Como são um povo acostumado com a manipulação da Realidade, apesar da precarização da estrutura econômica, talvez só deem conta do estrago quando tudo estiver corrompido. Talvez, com a ajuda da Moska sul-africana com fixação em Marte e de Mister Z Meta, unidos no apoio ao homem-cenoura, consigam aplicar a Inteligência Artificial na construção da imagem de um povo feliz, enquanto escorregam gradativamente para os Anos 30 do Século XX, quando com o advento da radicalização fascista da Europa incentivou um crescimento exponencial de sua indústria com a chegada da Segunda Guerra Mundial. Essa sempre foi a postura desse País que se desenvolveu na ocupação e massacre da população original dos territórios que se tornaram o Estados Unidos da América — o incremento da máquina de guerra como forte fator de desenvolvimento econômico. Os EUA precisam de um mundo em constante instabilidade para que continuem a vender dissoluções violentas como solução. Seus esforços envolvem apoios aos seus interesses por parte de governantes locais contra os próprios interesses locais. São aliados como alguns que aqui batem palmas para aquele que promete sobretaxar os nossos produtos de exportação. O governante do maior Estado brasileiro chegou a declarar que a posse de Mister T. era um grande dia para ele. E por que seria? Ainda que não seja paulista, por que desejaria que vários dos produtos que São Paulo produz fiquem inviáveis de serem vendidos aos americanos? De certo, coloca a questão ideológica acima dos nossos interesses. É um vendido. E assim, como tantos, segue a lógica que um dia Simone de Beauvoir proclamou: “O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos”.

Foto por Riyad Aljuboory em Pexels.com, mostrando o “futuro” prometido pelo “novo” governo americano — o retrocesso na busca de combustível fóssil.

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