Entro na velha igreja desgastada, que um dia já serviu de Matriz de São Paulo enquanto se construía a Catedral da Sé. É um oásis de silêncio e respeito em meio ao burburinho do Velho Centro. Ao passar o portal e o limite imaginário marcado no piso, vislumbra-se a grandiosidade do engenho humano impulsionado pela fé. Alguns mais sensíveis ainda podem ouvir milhões de palavras soltas em orações e pedidos de perdões e graças e ver os diáfanos fantasmas de pecados a escalar pelas paredes… Perdoados, mas nunca esquecidos…
*Texto de 2016
