Acordo…
O choque do meu corpo com o frio da manhã
me faz ressoar ranheta
e arrepia a minha pele quente
de mamífero…
Expilo pelo nariz
restolhos liquefeitos
em decomposição
e respiro…
Conquanto
saiba de nossa transitoriedade
e impermanência física,
acredito em nossa transcendência
como Seres,
contra todos os prognósticos…
Ainda que assoe mais excrementos,
estou a sentir que mentimos substâncias
contingentes,
enquanto vivo a nossa verdade atemporal…
Juro que tentei ler enquanto poema, mas não me sai nada bem…
Linhas ou versos, espero que tenha percebido alguma(s) substância(s).