Não sou flor,
mas uma borboleta me procurou…
Talvez sentisse
que eu fosse um porto seguro,
uma parada estável durante o seu voo
aparentemente sem rumo.
Sabia que ela vivia
os seus últimos momentos.
Passou a maior parte de sua existência
a esperar a liberdade.
A sensação de ser livre carrega a morte anunciada
em sua própria gênese.
Se todos nós morremos um dia,
que seja dessa maneira: um voo
lindo
para outra possibilidade de ser…
Que linda!
Sim, Mariana! Não são tantas e tão belas quanto as que tem por aí as borboletas do meu quintal, mas cada uma vale um poema.
Linda borboleta, lindas palavras.
Grazie, Darlene!