Teve uma forte sensação de vertigem, como se um vale inteiro se abrisse diante de si e ficasse à beira de um precipício, apenas seguro pelas pontas dos pés. Quando a viu pela primeira vez a reconheceu como se sempre a esperasse. Não era somente bonita, mas igualmente intensa e radiante a sua presença. Ele a seguiu com os olhos e percebeu que algo deteve os seus passos, porque ela se voltou em direção aos seus olhos. Ficou estática, se bem que parecesse evoluir em volteios pelo ar e começou a sorrir um sorriso de reconhecimento. Sim! Ali estava a pessoa a qual pertenceria a partir daquele instante em diante, como se antes já soubesse que assim seria. Ela se apartou de seu grupo e ele ficou onde estava, já que cairia se fosse em frente. Logo, estavam juntos. Ele, seguro ao segurar a sua mão, caminhou acima do vale que atravessava a alma. Não duvidou de mais nada, como se o mundo finalmente fizesse sentido. Apenas não compreendia como conseguira respirar até então sem a presença de sua amada. Finalmente, compreendeu que a vida e a morte são irrelevantes fronteiras da existência. Tudo era, apenas e tão somente, amor.
Adriana Aneli – Alê Helga – Claudia Leonardi – Darlene Regina
Mariana Gouveia – Lunna Guedes / Roseli Pedroso
Belo texto que nos resgata da “descrença” do qual acabei de postar. Ótima semana!
Ah, o amor e as canções que nos fazem sonhar!
Ai que coisa mais lindaaaaa!!!
Eu consegui ver a cena direitinho aqui na minha cabeça enquanto lia, que nem um filme. Mais um pouquinho e ia chorar nesse filme imaginário, como em todos os outros…
Fechar os olhos e dar o próximo passo consciência de que a queda é o sentido de tudo.