Saio debaixo de chuva para cumprir compromissos inadiáveis. Desço a rua, transformada em passarela de pequenos riachos surgidos por obstáculos e irregularidades do asfalto. Chego ao lugar onde deveria estar o poste do ponto de ônibus, que se encontra “despontado”. Pergunto a um sujeito que se protege debaixo da marquise de uma loja se ali seria a parada de ônibus. Ele responde que sim. Indica o poste caído junto ao meio-fio e com certo ar de desdém, completa: “‘Foi’ os ‘vandos’…”. Imediatamente, começo a sentir saudade do tempo em que Vandos apenas cantavam: “Você é luz…”.