— Mãe!… Mãe?…
— Oi, filho!…
— Oi, mãe! Como vai a senhora?
— Eu me sinto plena, meu filho!
— Que bom, mãe!
— Por que me chamou pessoalmente?… Não sabe que estou sempre com você?
— Sim! Eu a sinto o tempo todo comigo… Sabe que é… Estou vendo todo mundo postar coisas bonitas sobre as suas mães… Quis participar…
— Não precisa, meu filho! Eu sei do seu amor por mim!… Não seria vaidade de sua parte?… Por se autodenominar escritor?
— Pensei nisso… Por isso, pensei em não postar nada… Mas, para ser sincero, senti uma imensa necessidade de fazê-lo… Então, quis colocar algo que fosse seu, uma palavra ou uma frase sua…
— Tem certeza que quer mesmo, menino?… Talvez você não goste tanto do que eu venha a dizer…
— Sério? Apenas tenho seguido o meu coração, mãe… Quando eu erro, erro por amor, tanto quanto a senhora, quando estava presente fisicamente…
— O que eu aprendi vivendo do outro lado da vida é que somos seres errantes e errôneos, na maior parte das vezes… Mas errar por amor é o melhor motivo, melhor do que qualquer outro…
— Que lindo, mãe!… me sinto melhor…
— Mas, isso não é tudo, querido… Você me pediu uma palavra, talvez um conselho e vou lhe dar…
— Sim, Dona Madalena…
— Perdoe!… Perdoe e se perdoe, do fundo do seu coração!
Dona Madalena está corretíssima! O perdão é libertação. Para quem é perdoado mas principalmente para quem perdoa. E se perdoar, é prova definitiva de amor. Ótimo domingo para você e família!
Grazie, Roseli! Um abração para a mamãe!