Com o temporizador do aparelho celular, me fotografei e ao meu redor. Como contemporizar o Tempo com o corpo e a mente? Como, quando muitas vezes a mente voa para além e o seu corpo começa a sentir o peso dos anos, retardando o seu passo? Como temporizar a dor, para que saibamos o seu tempo e lugar? Como continuar, quando em tantas oportunidades, devemos priorizar o compromisso marcado no tempo para depois apostarmos no dia em que teremos tempo para estarmos juntos de quem amamos? Ao final de tudo, creio que haja um temporizador universal que adia o tempo fatal para o nosso corpo, enquanto eterniza o nosso espírito – ele se chama Amor…
*Texto de 2014