Setes de Setembros

*Bethânia e eu – 7 de setembro de 2021

Nas minhas redes sociais, publiquei a 7 de Setembro de 2021, palavras que ecoavam há um ano, reverberavam ontem e valerá para depois. O personagem ao qual me refiro, nem deve ser jogado no lixo da História. Se possível, deve ser contido em uma caixa de chumbo de contenção para resíduo radioativo.

“Enquanto a tarde se desvanece, fico a pensar o quanto caminhamos para nos perdermos nesta encruzilhada a que chegamos. As pessoas que escolheram ir em direção ao abismo, mesmo que tenham perdido acompanhantes – os que pararam no meio, os que voltaram ou mesmo aqueles que buscaram outras veredas – querem que todo o povo despenque junto com elas, obedecendo a um líder insano, que deseja o aniquilamento de todos os progressos já realizados. Essa matriz assassina-suicida abomina a convivência entre os diferentes. Como somos um povo de vários matizes, deseja eliminar a diferença pela morte dos desiguais, dos excluídos, dos empobrecidos, das identidades multigêneros, das maiorias minoritárias em termos de poder de expressão. A minha expectativa, nem tenho mais esperança, é que o dia seguinte aconteça. Que venha a aurora e o crepúsculo, passando pelo pico solar. Que as crianças, como as que vejo agora, continuem a ter como única preocupação num feriado nacional: empinar pipas impulsionadas pelo vento refrescante que nos envolve agora. ‘Apesar de você, amanhã há de ser outro dia’…”.

#diadosexcluídos
#viveremorreremsp
#emtardeser
#crepuscular
#foraignominioso

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