Revolvendo o baú de fotos e fatos do Facebook, encontrei algumas das minhas passadas pelo calendário em imagens e locuções. Foi uma reportagem interessante. Dei de frente com situações das quais não me lembrava tanto. Ou quase esquecidas. Percebi que, de alguma maneira, tenho uma linha de pensamento e comportamento que tenta flagrar o que é incomum no comum dos dias. Talvez possam não ser interessantes, mas por algum motivo, muito me interessaram.
“Quem conhece a casa onde mora? A resposta parece ser óbvia, no entanto poucas pessoas dão-se a saber sobre o seu próprio corpo e de suas necessidades básicas, para além das usuais – comer, beber, dormir, excretar. Normalmente, isso só ocorre quando tentamos reparar algum dano causado por um acidente ou por nosso estilo de vida que possa gerar danos como a obesidade ou a Diabetes. Para quem quer colocar a sua casa em ordem, antes que algum mal lhe aconteça, procure um Educador Físico“. Este #TBT de 2011sobre uma foto de 2010, mostra uma pequena parte da minha turma na preparação de atividades práticas. Ao centro, dois de nossos professores. Dois anos depois, me tornaria Bacharel Em Educação Física.
“Rua Santa Ephigênia, onde as antigas construções abrigam lojas de equipamentos de ponta em vários setores da tecnologia. É uma festa para os meus olhos, mas não nesse aspecto. Para mim, o que é precioso reside nas edificações… É comum aproveitar a abertura de algum portal do Tempo e viajar para o Passado. São breves instantes de percepção extrassensorial em que capturo algum momento especial, testemunho a História a acontecer em décimos de milissegundos e volto a caminhar entre carros, pessoas e luzes de LED nestes dias de 2016…”.
“A Luz foi engolida por grossas camadas de nuvens escuras, repentinamente! O calor ameno deu lugar ao frio que se projetou por nossas peles desprotegidas. O ser humano vem a perceber, nesses momentos de humor ciclotímico do tempo, que é muito frágil diante do clima, diante da Terra. Será por inveja que queremos destrui-la?” – Em 2015.
“Antes, não bastava iluminar. Em algum momento, perdemos o dom de iludir. Agora, tudo é real e feio. Trocou-se a sinceridade da imaginação pela franqueza do fato. Descobri que sou um homem passadiço em um mundo pós-moderno.” – Em 2017, no Clube União Fraterna, fundado em 1925.
“Apesar de tudo, ainda temos a Lua…” – escrevi sobre uma imagem sacada às 6h40 da manhã do dia 5 de setembro de 2012, enquanto eu esperava o ônibus para ir à faculdade. Utilizava o meu celular que, mesmo sem tantos recursos, me dava a chance de capturar o momento. Criticaram a feiura da imagem. A imagem não é feia, mas o que mostra, sim. Respondi que “esquisito que sou, primeiro vi a Lua. O entorno só se revelou depois, quando passei a imagem para o computador. A Lua é linda, limpa, mas inóspita”.
“Ontem, a caminho do evento que fizemos na região da Paulista, antes da chuvarada que se abateu sobre São Paulo, me perdia em pensamentos velozes entre os carros parados. Em dado momento, vi refletido no vidro traseiro do táxi à minha frente o céu azul carregado de nuvens que se precipitariam em água logo depois. Naquele momento, pareceu-me que adentrava em outra dimensão espelhada da nossa. Eu me lembrei de algo que escrevi quando garoto: “Quem tem miopia e imaginação, cria e crê idiocrasias…” – Em 2011
Participam:
Claudia Leonardi / Mariana Gouveia / Lunna Guedes / Roseli Pedroso / Silvana / Suzana Martins






O título é passos, mas ficou mais parecido com resquícios ou #tbt como escreveu em um dos posts. Eu não sei se tenho fotos no facebook. Não é uma rede social para mim. Ainda não escapei totalmente de lá por causa da Scenarium, mas não tenho paciência com aquele cenário. E se algo está por lá é porque o instagram foi amarrado ao facebook.
Eu sei que você tem bastante coisa por lá, inclusive textos e que esta migrando para cá. Vários posts eu observei esse migrar, que faz de ti um pássaro. Não saberia a espécie. Corvo não é. Gaivota também não. rs
Eu seria um sabiá, se não gostasse tanto do urubu. Não aquele que dá pequenos saltos ao se locomover no chão e vive de restos. Mas o altaneiro, aquele que plana nas alturas. Se bem que para voar tão alto, preciso da comida podre…
Que post interessante, Obdulio!
Gostei muito de: tenho uma linha de pensamento e comportamento que tenta flagrar o que é incomum no comum dos dias. Talvez possam não ser interessantes, mas por algum motivo, muito me interessaram.
Também gostei das fotos e sigo no Facebook ainda
Grande beijo
Claudia