Durante muitos anos usamos Kombis como meio de transporte dos nossos equipamentos de som e luz. Meu irmão e eu nos afeiçoamos a elas, apesar de sua difícil dirigibilidade. Esta, na imagem acima, é a Tigresa, mas já tivemos a Gertrudes, a Bailarina, a Tímida… nomes gerados por algum detalhe ou outro como a placa, o “jeito” ou o “comportamento” da Kombi. Sim, porque de certa maneira, elas tinham “personalidades” diferentes. Parece algo meio fantasioso, mas apenas quem teve uma Kombi, sabe do que estou falando. Enfim, esse modelo de veículo participou da vida do brasileiro de tal maneira que quem conviveu com ela, ficou marcado por sua existência e convivência atribulada, mas sempre saudosa. Identificada com a capacidade de sobreviver ao tempo com resistência e denodo, a data de hoje se refere ao primeiro dia de sua fabricação em 1957, na Fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo-SP.

Engraçado, a Kombi parece ter esse efeito: o de receber nome. Eu andei e dirigi nos anos 80 a Kombi de um amigo. O nome que ele deu-lhe : cheirosa. rsrsrs
Pergunta que não quer calar: e era cheirosa?