
No fulgor do instante
em que nos separamos do mundo
e entramos em outra dimensão…
No momento em que corpos se fundem,
fundam uma nova existência
e se aprofundam
no mar cósmico do gozo…
Na aceitação de que somos ingentes,
a deitarmos entre estrelas que dançam,
exclamas: “Pareces um deus!”…
Então,
me sinto teu,
me sinto tanto…
me sinto são…
Espalmo minhas mãos
contra a planta de teus pés –
beijo tua flor de lótus,
entoo preces
e te possuo…
Te sinto uma deusa…
Mais do que isso…
Te sinto maior que tudo…
Te sinto Mulher…
e o que será que o sente o outro?
O “outro” sorriu… depois que “voltou”…