A Penélope comeu e se posicionou junto à porta da sala. Passou a olhar para fora, parecendo contemplar o Sol a rebater nas paredes e no piso do quintal. Talvez refletisse. Naquele momento, quis penetrar em seus possíveis pensamentos e saber se eles iam para além dos desejos imediatos – descansar, parar de sentir dor, dormir – e depois voltar a comer… O que não duvidava é que se me aproximasse dela, simplesmente buscaria as minhas mãos para um toque de carinho…
*Texto de 2017. Atualmente, ela fica a observar e a brincar no imenso quintal do Céu.
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